quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Imóveis de um quarto são 40% dos lançamentos do DF, diz associação


Segundo Ademi-DF, metro quadrado varia entre R$ 4 e R$ 10 mil.
13,8% dos domicílios do DF têm apenas um morador, aponta IBGE. 

 Apartamentos de um quarto e quitinetes já representam 40% dos lançamentos imobiliários no Distrito Federal, informa a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF). Os imóveis têm entre 30 e 65 metros quadrados e metro quadrado que custa entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, dependendo da localização.

“Cerca de 40% dos lançamentos que são feitos em Brasília são de imóveis nesse perfil”, afirma presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do DF, Adalberto Valadão.

Segundo o IBGE, a região Centro-Oeste apresentou, em 2011, o maior percentual de domicílios com apenas um morador: 13,8%, dois pontos percentuais acima do registrado em 2009. Nacionalmente, esse percentual aumentou de 12% para 12,7%.

A procura por apartamentos pequenos está maior porque a maior parte da população de Brasília, mais de 50%, é formada por solteiros, viúvos, divorciados e separados e também porque há muita gente que vem de outros estados para trabalhos temporários ou para prestar concurso. São pessoas que querem boas moradias, com conforto, mas sem abrir mão da praticidade.

É o caso da advogada Cleide dos Santos Oliveira. Há um ano ela mora sozinha em um apartamento de um quarto em Águas Claras. Saiu de uma casa grande para o espaço de cerca de 40 metros quadrados. A advogada só vê vantagens na moradia menor.
“Eu optei pela praticidade, pela facilidade na limpeza, especialmente pela segurança, fala a advogada.

data: 24/10/2012
fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2012/10/apartamentos-de-um-quarto-sao-40-dos-lancamentos-imobiliarios-do-df.html

sábado, 6 de outubro de 2012

Donos de imóveis de Brasília já anunciam aluguéis para a Copa

Ficar 20 dias em casa com três quartos e churrasqueira custa até R$ 15 mil.  Conselho de corretores aconselha exigir 100% do pagamento antecipado. 

Aproveitando a Copa de 2014, muitos proprietários de imóveis no Distrito Federal já anunciam aluguel temporário de residências. Apartamentos na Asa Norte e no Sudoeste lideram a lista de ofertas, mas também há anúncios de aluguéis em Taguatinga e no Núcleo Bandeirante.
Em Brasília, o preço de uma casa de três quartos, com churrasqueira e garagem, por 20 dias, chega a R$ 15 mil. Há ainda ofertas de apartamentos de um a três dormitórios. Moradores de outros países, como Estados Unidos, antecipam a busca, de olho num bom lugar para ficar.
A dona de casa Valdete Baia é uma especialista no assunto. Pensando mais adiante, ela pretende utilizar seis imóveis da família para alugar no período dos jogos. “Meus negócios são todos feitos pela internet, eu entro em contato com pessoas do mundo todo”, revela a mulher que planeja expandir o número de imóveis até a Copa. “Eu acho que daqui para lá eu consigo mais alguns.”
Enquanto 2014 não chega, Valdete Baia tem aperfeiçoado o serviço de locação com turistas que estão passando por Brasília. Uma família de italianos está há mais de 40 dias em um dos apartamentos dela e aprovou. “O europeu gosta de ficar numa casa familiar”, comenta o turista italiano Claudio Zepilli.
Para quem pretende oferecer um imóvel para aluguel durante a Copa, o Conselho Regional de Corretores (Creci) recomenda a exigência de 100% do pagamento antecipado. Também é importante detalhar no contrato o estado do imóvel, bem como os móveis e eletrodomésticos, para conferência na entrega das chaves.


O locador também pode e deve exigir um cheque caução, orienta o Creci. Como o aluguel será para estrangeiros, é recomendável a tradução do contrato para inglês
O economista Roberto Piscitelli, do Conselho Regional de Economia, explica que o locador não precisa abrir conta bancária especial, mas deve saber que o aluguel tem que ser declarado no imposto de renda.
“Não muda nada, a rigor, do regime de tributação em relação aos rendimentos que recebe internamente daqueles que recebe do exterior”, explica Piscitelli.

Fonte: 06/10/2012http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/08/donos-de-imoveis-de-brasilia-ja-anunciam-alugueis-para-copa-de-2014.html

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Imóveis são investimentos lucrativos no Distrito Federal

Pequenos imóveis, como quitinetes e apartamentos de um ou dois quartos, são os mais rentáveis
Em 2010, um apartamento de dois quartos em Brasília estava avaliado em R$ 460 mil e custa hoje R$ 650 mil, ou seja, estima-se uma valorização de quase R$ 200 mil. Os números são dos Boletins da Conjuntura Imobiliária, divulgados pelo Sindicato de Habitação do DF (Secovi/DF). Para o presidente do Secovi/DF, Carlos Hiram, com uma boa consultoria, este certamente é um investimento com lucro. “O preço de um imóvel sobe, em média, 20% ao ano, mas podem ocorrer picos de valorização. De 2006 para 2009, por exemplo, houve imóveis em Brasília que dobraram de preço”, conta.

A população de Brasília cresceu cerca de 20% e chegou a quase 2 milhões e meio de habitantes. A capital federal já é a quarta cidade mais populosa do país, com o PIB per capta três vezes maior que a media nacional. Brasília é uma cidade planejada e as áreas nobres para construção no Plano Piloto estão praticamente esgotadas. Há pouca oferta e grande procura, o que gera valorização em curto prazo.
Segundo Carlos Hiram, bons investimentos para qualquer região são quitinetes ou apartamentos de um ou dois quartos. “Existe um grande fluxo de pessoas com boa capacidade de pagamento. Jovens que engessaram no mercado de trabalho e famílias recentemente formadas, por exemplo, estão demandando imóveis menores. Além disso, esses investimentos também possuem boa rentabilidade que quer dizer um maior valor de aluguel em relação ao preço do imóvel”, explica.

O boletim feito pelo Secovi/DF em parceria com a Econsult - Consultoria Econômica do Departamento de Economia da Universidade de Brasília, mostra que em julho foram ofertados, no Distrito Federal, 24.485 imóveis para comercialização. A parcela mais expressiva da amostra são apartamentos de dois dormitórios, que representam cerca de 42% do total.

Para quem deseja comprar o imóvel na planta, Carlos Hiram recomenda uma maior atenção. “É necessário que o interessado na compra procure referencias sobre a construtora, certifique se a documentação está certa, se a construção está cadastrada no cartório e também os prazos de entrega do imóvel”, aconselha.

Investimentos no setor imobiliário 
O estudo do Secovi/DF também apresenta o Índice de Rentabilidade Imobiliária, que mede o rendimento obtido por meio da locação de imóveis nas diferentes regiões do Distrito Federal. O Guará apresenta a maior rentabilidade na categoria Quitinetes, com valorização de 0,45%. O preço mediano de comercialização de uma quitinete no Guará é de R$175 mil. Assim, o investidor teria com a taxa apresentada de 0,45%, um rendimento de R$ 9.215,20 em doze meses ao alugar o imóvel.

O maior preço para locação encontra-se em Brasília, enquanto os menores valores provêm dos imóveis em Taguatinga. No Plano Piloto, o aluguel mensal de uma quitinete é em média R$ 1000, já em Taguatinga, é R$ 450. O aluguel de apartamentos de um, dois e três quartos em Brasília custa em média R$ 1200, R$ 2 mil e R$ 2900, respectivamente. Já em Taguatinga, os valores são de R$ 650, R$ 825 e R$ 1200. Ou seja, com R$ 1200, por exemplo, o interessado aluga um apartamento de três quartos na Cidade Satélite e um de apenas um quarto no Plano Piloto.

Crescimento do poder de compra 
Dados do IBGE mostram que a classe C, percentual populacional com renda de 4 a 10 salários mínimos, saiu de 37% do total da população brasileira em 2002 para 49,7% em 2009, o que representa 95 milhões de pessoas. Hoje, essa nova classe C ganha melhores salários e tem ampla oferta de crédito tornando-se um potencial consumidor de produtos como imóveis, por exemplo.

Outro ponto interessante, com relação a dados demográficos do Distrito Federal, é a pirâmide etária. Ela é mais concentrada na área que abrange a faixa entre 15 e 40 anos, dentro da qual está cerca de 40% da população. Isto reflete tanto na atividade econômica quanto no setor imobiliário. Esta parcela da população caracteriza-se por representar pessoas majoritariamente em idade economicamente ativa, o que é favorável para o PIB local. Do ponto de vista do mercado imobiliário, o fato de 20% da população estar na faixa entre 25 e 35 anos é vantajoso, uma vez que esta corresponde a uma fase de formação de família e, como consequência, compra e locação de imóveis.


fonte: 02/10/2012
http://www.lugarcerto.com.br/app/402,61/2012/09/05/interna_ultimas,46086/imoveis-sao-investimentos-lucrativos-no-distrito-federal.shtml