terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Reserva Taguatinga - Próximo de tudo!

 Melhor lançamento de 2 e 3 quartos em Taguatinga próximo de tudo!!


Lazer completo, equipado e decorado!!


Agende uma visita ao decorado comigo!!
Sávio Rocha 9977-1580

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Le Paysage: Você é a melhor parte dessa paisagem.

A beleza está nos olhos de quem vive no Le Paysage.
Com um projeto arquitetônico moderno e que privilegia a praticidade, o Le Paysage tem tudo para você viver com estilo e conforto. A fachada imponente foi pensada para embelezar o ponto mais alto de Águas Claras.


O empreendimento oferece opções de plantas com 1 e 2 quartos, com 1 ou mais vagas de garagem para atender às suas necessidades.

Você morando bem e com estilo.
 
“O Le Paysage foi projetado de modo a aliar um traçado moderno e arrojado, com revestimentos sofisticados e fachada imponente. Com área de lazer diversificada e exclusiva, ele oferece excelentes unidades residenciais com varanda gourmet e a praticidade do comércio que farão desse empreendimento um grande sucesso de
Águas Claras.”
Júlio Crosara
Arquiteto


Apartamentos de 1 e 2 quartos com opção de cozinha integrada.
Ambientes com mobiliários claros associados à madeira criam uma atmosfera clean, sofisticada e agradável.
Cybele Barbosa
Arquitetura de Interior

Você no ponto mais alto de Águas Claras.

O Le Paysage By Victória está localizado na rua 34 Sul, no alto de Águas Claras, proporcionando ao morador uma vista privilegiada de toda a cidade. Nele, você está próximo às principais vias de acesso ao Plano Piloto. O comércio é variado nesta área, facilitando ainda mais a sua vida.
 Uma paisagem só é completa quando você faz parte dela.

   * Instalação gratuita de um aparelho tipo split por apartamento (suíte) e infraestrutura completa para instalação de ar-condicionado tipo split em todos os quartos (tubulações).

O Le Paysage By Victória é completo até quando falamos de comércio.

O Le Paysage conta com lojas no térreo, o que proporcionará verdadeira comodidade a todos os moradores. O empreendimento também é um ótimo negócio para sua empresa, porque possui uma localização privilegiada, excelente desenvolvimento econômico e grande circulação de consumidores.
Aqui é o lugar certo para um negócio de sucesso.

Caso queira conhecer o decorado, ver a disponibilidade ou receber uma previsão de valores,  fico à disposição.
Sávio Rocha - 9977-1580 - savio.corretordf@gmail.com

Veja mais fotos a seguir.
















  Caso queira conhecer o decorado, ver a disponibilidade ou receber uma previsão de valores,  fico à disposição.
Sávio Rocha - 9977-1580 - savio.corretordf@gmail.com

Tênis x Frescobol

Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: ‘Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: ‘Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?' Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.’

Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ‘Eu te amo, eu te amo...’ Barthes advertia: ‘Passada a primeira confissão, ‘eu te amo\' não quer dizer mais nada.’ É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: ‘Erótica é a alma.’

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...

A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...

  

Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:
‘Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: ‘Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo\'. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: ‘Tens razão, minha querida\'. A situação está salva e o ódio vai aumentando.’

Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...

fonte: 26/01/2012
http://www.rubemalves.com.br/tenisfrescobol.htm

Condomínio: o que precisa para ser síndico e como escolher o melhor candidato?

São Paulo – De um lado os moradores dos prédios precisam escolher um candidato para ser o síndico do edifício. De outro, os interessados ao cargo possuem dúvidas a respeito do que precisam para concorrer à vaga.

Antes de mais nada, o diretor da Paris Condomínios, José Lampolsky, explica que os condôminos não só devem participar das eleições de síndico, como devem votar com muita consciência, pois um condomínio mal administrado pode trazer grandes prejuízos financeiros para o proprietário e desvalorizar o imóvel.


Requisitos

O candidato a síndico deve demonstrar que tem conhecimento sobre o condomínio e suas necessidades. Precisa ter tempo e disponibilidade para cumprir as inúmeras funções e para se relacionar com os moradores. Deve ter alguma familiaridade com rotinas de administração geral e boa vontade em aprender, ouvir, servir e conciliar.
De acordo com Lampolsky, caso o candidato esteja concorrendo à reeleição, os condôminos devem avaliar como foi a gestão anterior, sempre evitando mantê-lo no cargo por conveniência. “É preciso levar em conta alguns pontos: se o condomínio está em ordem, se o orçamento está adequado, se as decisões que foram tomadas nas assembleias foram cumpridas devidamente e se o candidato tem novas e boas propostas”, diz o especialista.
Fique atento se o candidato:

Faz a linha “dono da verdade”;

É do tipo megalomaníaco e adora gastar;
É do tipo que não quer gastar nada, nunca;
Está sempre ausente por que trabalha ou viaja demais.
O bom síndico
  • Deve ter metas e um cronograma para realizá-las;
  • Precisa ser realista e não criar falsas expectativas;
  • Conhecer os condôminos sem invadir sua privacidade, pois sua função é administrativa, não de polícia;
  • Manter um “checklist” com todas as datas de vencimentos;
  • Estar bem assessorado administrativamente (contratar uma boa administradora);
  • Saber gerir conflitos.

O síndico profissional.


A função surgiu devido à dificuldade cada vez maior entre os condôminos para eleger um síndico, seja pela falta de candidatos ou por que o candidato não agrada a maioria. O síndico profissional é a pessoa que por seu conhecimento, formação e experiência pode administrar um condomínio como se fosse uma empresa, podendo trazer inúmeros benefícios e vantagens.

fonte: 26/01/2012
http://casaeimoveis.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2012/01/25/condominio-o-que-precisa-para-ser-sindico-e-como-escolher-o-melhor-candidato.jhtm


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Chegou a vez dos imóveis de luxo

No ano passado, as instituições financeiras registraram um aumento de 0,75 ponto na demanda por crédito habitacional. O dado mostra um quadro propício para negociar empreendimentos de alto padrão.
Adriano diz que negociar um imóvel de luxo
 com financiamento é vantajoso
O Boletim de Conjuntura Imobiliária, publicado no fim de 2011 pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), revelou índices que comprovam a permanência de Brasília na liderança dos preços de imóveis. Na comparação de ofertas para imóveis residenciais no DF, a capital federal obteve destaque com os maiores valores. Reafirmando a valorização dos últimos meses de 2011, esse acontecimento pode ser corroborado pela análise dos dados obtidos, tanto para casas quanto para apartamentos, que mostram o preço do metro quadrado variando entre R$ 3.500 e R$ 4.500.
Em São Paulo, a entrega de três empreendimentos de alto padrão, que, juntos, somam 21 mil m², agitou o 3º semestre de 2011. Os dados são da empresa Jones Lang LaSalle, que atua na área de consultoria de investimentos e serviços imobiliários. A pesquisa aponta que, entre os imóveis comerciais de luxo, o volume de investimentos no Brasil atingiu R$ 4,6 bilhões. Com o aquecimento recente da economia brasiliense no setor imobiliário, apartamentos de médio e alto padrão representam um nicho específico de pessoas que utilizam financiamentos para adquirir imóveis de luxo, sejam eles residenciais ou comerciais.
A pesquisa Indicadores de Condições de Crédito, divulgada trimestralmente pelo Banco Central, apresentou um levantamento que aponta um crescimento da oferta de crédito habitacional. Neste cenário, as instituições financeiras registraram aumento de 0,75 ponto na demanda por este segmento. A tendência é que a mesma demanda continue subindo. Adriano Cancian, diretor comercial da Lopes Royal Empreendimentos Imobiliários, acredita que estes dados coincidem com o cenário favorável do mercado para este ano. “O crédito imobiliário está crescente ao longo dos anos. Em 2012, haverá mais operações de compra e venda, o que ampliará a atuação do financiamento no mercado do DF”.
O trâmite para financiamento de um empreendimento de alto
padrão está mais facilitado e as taxas de juros estão reduzidas
Nesse ponto, o financiamento de imóveis de luxo é um dos principais segmentos que contribuíram para o aumento do crédito imobiliário. Dados da Lopes Royal indicam que cerca de 60% dos empreendimentos de alto padrão são financiados. “Com a maior agilidade no processo de liberação de recursos, esta forma de adquirir um imóvel é melhor para os dois lados. Muitas vezes, negociar com a opção de financiamento abre margem para atender outros clientes que pretendem ter um imóvel luxuoso”, assegura Cancian.
Processo cada vez mais fácil e ágil
O trâmite atual para negociações que envolvem empreendimentos de alto padrão ficou mais fácil “Se a documentação das partes envolvidas em um contrato está em ordem, o processo é facilitado”, diz Cancian. A aprovação do crédito independe do perfil do cliente. “Se não houver restrição cadastral no nome do interessado  e se for bom pagador, a tendência é concluir a negociação em até  60 dias, já com o registro no cartório”.
Cancian alerta que o percentual varia de acordo com os recursos financeiros do comprador. “Para imóveis de luxo, as taxas variam de 9 a 11%. Contudo, há clientes que pagam abaixo de 10% devido à qualidade de bom pagador”, conclui.
fonte: 25/01/2012
http://www.bloglopesroyal.com.br/?p=4775

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fenômeno 'Luíza está no Canadá' faz construtora vender três apartamentos em seis dias

Imóveis custam entre R$ 750 mil e R$ 1,2 milhão. Construtora já prepara novo comercial de TV, agora com Luiza que (sim!) voltará ao Brasil



Com três apartamentos vendidos em seis dias, aconstrutora Água Azul vai precisar agradecer a Luiza Rabello – que está no Canadá (e não atua como corretora) – o sucesso comercial de seu empreendimento imobiliário, em João Pessoa, Paraíba.

Tudo porque o comercial de televisão do condomínio, com apartamentos que valem entre R$ 750 mil e R$ 1,2 milhão, ganhou as redes sociais e tornou-se um hit na internet. O filme é

estrelado por Gerardo Rabello, colunista social da região e pai de Luiza. E fez tanto sucesso que a construtora já planeja um próximo comercial estrelado somente por Luiza.

Na propaganda, Rabello fala do empreendimento como o “novo endereço da sociedade paraibana” e diz: “É por isso que eu fiz questão de reunir toda minha família, menos Luiza, que está no Canadá.” Assista.
Horas depois de a propaganda ir ao ar, no dia 11, a frase ganhou as redes e fez tanto sucesso ao ponto de virar um bordão. No Twitter, a hastag #LuizaEstanoCanada ficou entre os 10 assuntos mais comentados durante o último final de semana. Já na rede social Facebook, uma série de vídeos e montagens foram postados para ironizar a propaganda.



Até o cantor Lenine, durante um show em João Pessoa, na sexta, dia 13, ao agradecer a presença da plateia brincou com o viral: “Que maravilha, rapaz, está todo mundo. Só não está a Luíza, que está no Canadá”.

Todos querem Luiza

Com tanta repercussão, a concorrência não dormiu no ponto. No dia seguinte à repercussão, a Brascon veiculou um anúncio no jornal com os dizeres: “Luiza, pode voltar! Tem empreendimento de primeiro mundo no Miramar (empreendimento vendido pela construtora).”

Uma funcionária da construtora rival não revela se houve um aumento nas vendas do Miramar, mas garante que houve muitas ligações de gente querendo saber de Luiza.

Irritada com a iniciativa, a Água Azul já prepara uma retaliação. “Achamos muito antiético por parte deles”, diz Rosa Virgínia, sócia da empresa. Ela contou à Época Negócios que a empresa já está fazendo outra propaganda, agora com Luiza em pessoa.

Novos convites

De acordo com Rabello, assim que pisar no Brasil, neste final de semana, Luiza gravará o comercial para a Água Azul. O assédio em João Pessoa tem sido tanto, que o reencontro com a família e o novo trabalho será fora da cidade. “Ela disse que faria sem nenhum constrangimento o comercial, mas é provável que a gente tenha de gravar fora de João Pessoa para podermos fazer tudo com tranqüilidade”, diz Rabello.

Rabello conta que a reação inicial de Luiza foi de susto. “Foram muitas mensagens do Facebook, a caixa dela estourou. No Twitter também.” Mas, passada reação inicial, Luiza já contabiliza uma série de convites para desfilar para grifes de roupa e até mesmo estrelar propagandas de shampoo, conta o pai.

O valor do cachê de Luiza não é revelado nem pela Água Azul nem por Rabello, mas ele garante que foi bem negociado. O montante é quase quatro vezes o que ele ganhou na propaganda que gerou todo esse barulho. O comercial, de acordo com a empresa, deverá ir ao ar no início da próxima semana, quando finalmente, conheceremos Luiza. “Eu agora sou apenas o pai de Luiza”, diz.

fonte: 18/01/2012

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI289948-16418,00-LUIZA+QUE+ESTA+NO+CANADA+VENDE+TRES+APARTAMENTOS+EM+SEIS+DIAS.html

O sucesso na internet antecipa volta de Luiza, que está no Canadá

Gerardo Rabello, colunista social em João Pessoa, agora é conhecido como ''o pai da Luiza''
Todo mundo vai gostar de ler este texto, “menos Luiza, que está no Canadá”. Não entendeu? A expressão, que aparece em um vídeo de publicidade imobiliária na Paraíba, virou hit na internet e invadiu murais no Facebook, posts no Twitter, Tumblr e foi citada em shows de Lenine, Chiclete com Banana e Jorge Aragão. Para entender como tudo começou, o UOL Tecnologia conversou com o pai de Luiza, o jornalista Gerardo Rabello. Ele revelou que a adolescente de 17 anos, em intercâmbio no Canadá, estará de volta ao Brasil por conta do sucesso da frase.

“Quando recebi o texto, dizendo que minha filha estava no Canadá, não achei nada demais, ficou até mais natural”, lembra Rabello. Mas o vídeo final (
confira ao lado), veiculado na terça (10) em uma grande emissora de TV da região, tomou então “vida própria”.Rabello, que trabalha há 25 anos como jornalista e atualmente é colunista social, explica que foi convidado por uma agência publicitária de João Pessoa para participar com sua família de uma propaganda de um novo empreendimento imobiliário na capital. Figura conhecida na região, Rabello explicou à agência que sua filha Luiza estava fazendo um intercâmbio no Canadá e não participaria.
A repercussão inicial, explica Rabello, foi um tanto negativa. “As pessoas se sentiram atingidas, como se aquilo fosse um pedantismo.” Mas poucos dias depois, surgiu a hashtag#LuizaEstánoCanadá, e o cenário mudou de figura. “Agora eu e minha família estamos achando tudo muito divertido e criativo. O tom é de brincadeira”, comenta o jornalista.

Luiza, apavorada no Canadá

Alheia à repercussão da propaganda gravada por sua família na Paraíba, Luiza começou a receber milhares de recados no seu perfil do Facebook. A página teve tantos acessos, diz o pai da jovem, que chegou a ficar indisponível.
"Ela ficou apavorada”, resume Rabello. Depois de o pai explicar o ocorrido, Luiza contou à família que até mesmo os colegas de escola no Canadá já estavam a par do sucesso dela nas redes sociais.
A adolescente, continua o pai, já recebeu propostas de diversas empresas para gravação de comerciais. A prioridade, contudo, é da construtora que fez o primeiro comercial. “Agora as pessoas se referem ao empreendimento como ‘Prédio da Luiza’. Eu já não sou mais o Gerardo Rabello, virei o ‘pai da Luiza’”, brinca.
Luiza, que está no Canadá (a frase é irresistível), deve voltar em breve para o Brasil. A data não foi revelada por Rabello, que se limitou a dizer que o retorno, tamanha a repercussão, foi antecipado. O jornalista frisou ainda que a filha tem “carta branca” para aproveitar ou não o sucesso instantâneo.
“A intenção não era transformar a Luiza em superstar. Ela é dona de si, experiente em conviver com a mídia e equilibrada. Se ela quiser aproveitar a fama, tudo bem, aqui em casa somos democráticos.”
fonte: 17/01/2012
 
http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/01/17/sucesso-na-internet-antecipa-volta-de-luiza-que-esta-no-canada.jhtm

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Os melhores e os piores investimentos de 2011

Imóveis, ouro e renda fixa largam na frente; Ibovespa perde 20% no ano

São Paulo – O ano de 2011 foi marcado pela crise europeia, que desancou as bolsas ao redor do mundo: países sofrendo com grande endividamento, líderes lentos para decidir e até questionamentos sobre a continuidade do euro apavoraram investidores que correram para ativos reais e para a renda fixa. A lenta recuperação americana não ajudou, mas a aversão generalizada ao risco levou o dólar a fechar o ano em alta.
No Brasil, o resultado não poderia ter sido diferente. O Ibovespa sofreu e os grandes destaques do ano foram os imóveis, o ouro e a renda fixa, em especial os seguros títulos públicos. A economia deve crescer cerca de 3%, menos que o esperado inicialmente, mas mesmo assim o mercado interno continua aquecido.
No meio do ano, o Banco Central decidiu iniciar um novo ciclo de queda de juros, surpreendendo o mercado, e recentemente o governo resolveu tomar novas medidas de estímulo ao consumo. A inflação, no entanto, ainda preocupa, e deve fechar o ano acima do teto da meta. Como resultado, as empresas ligadas ao mercado interno brilharam na Bolsa, assim como os títulos atrelados à inflação.
“Esse ranking de investimentos é típico de um ano de crise, em que as pessoas correm para ativos reais, como o ouro ou os imóveis”, comenta Sinara Polycarpo, superintendente de investimentos do Santander. Confira o desempenho dos investimentos no ano, em ordem decrescente de rentabilidade.


Imóveis residenciais: 25%
A valorização média dos imóveis residenciais foi a maior entre os investimentos brasileiros e continuou a ser uma das maiores altas imobiliárias do mundo em 2011. Os imóveis valorizaram em média 25% entre janeiro e novembro, data do último índice FipeZap, que apura os valores dos imóveis em sete capitais brasileiras.
A continuação da euforia tanto se relaciona com o bom momento da economia interna quanto com a aversão dos investidores ao risco da bolsa de valores. Em épocas de crise, o investimento em imóveis costuma ganhar espaço – até investidores estrangeiros vêm aquecendo a demanda por esses ativos no Brasil, principalmente em regiões já muito valorizadas, como a Zona Sul do Rio de Janeiro.
Por aqui, o mercado interno também continuou colaborando para que a demanda fosse maior que a oferta. O crescimento da economia e da renda, a maior oferta de crédito, os incentivos governamentais à habitação popular e os grandes investimentos em infraestrutura foram os principais motores da demanda.
As maiores altas do ano ocorreram no Rio de Janeiro (33,40%), no Recife (27,70%) e em São Paulo (25,20%). No Rio, os investimentos para grandes eventos esportivos, na exploração de petróleo e gás e na pacificação das favelas, bem como a escassez de terrenos em áreas nobres e a grande procura de investidores estrangeiros puxaram os preços para cima. Em Recife, o maior fator é o Porto de Suape, que vem atraindo mão de obra especializada para a cidade.
Ouro: 20,12%
Como já é típico em anos de crise e incertezas, o ouro registrou novamente este ano uma das maiores altas anuais. A valorização de mais de 20% fez com que 100.000 reais aplicados no metal precioso se tornassem 120.000 reais até 13 de dezembro. Trata-se da busca dos investidores por proteção de seu poder de compra em ativos reais, em um momento de aversão ao risco.
“O preço do ouro praticamente multiplicou por dez nos últimos dez anos, valorizando mais do que o Ibovespa”, lembra Sinara Polycarpo, do Santander. Por ter natureza de diversificação e ser muito arriscado, podendo oscilar bruscamente, o ouro não costuma ser indicado para pessoas físicas. Uma maneira de se beneficiar da alta do metal sem ser prejudicado no caso de uma reversão da crise é aplicar em um fundo de capital protegido atrelado ao ouro, em que o investidor recebe de volta pelo menos o que aplicou.

Títulos públicos: destaque para a inflação
O ano de 2011 foi ótimo para os títulos públicos, em especial para os prefixados e os atrelados à inflação, que também possuem uma parte da remuneração prefixada. O motivo foi o início do ciclo de queda de juros em agosto, e a expectativa de que a Selic chegue a 9% no ano que vem. Além disso, a inflação acabou ficando acima dos 5% esperados pelo mercado no início do ano, e deve fechar 2011 em 6,51%.
“No início do ano, os títulos atrelados à inflação estavam pagando juro real superior a 6%, mais IPCA, o que é espetacular. A tendência do juro real é cair mais no curto prazo”, diz Sinara. Para ela, esses títulos só são interessantes para quem pode abrir mão de liquidez, uma vez que a volatilidade diária é bem grande. “Para quem pretende levar o título até o vencimento, o mais interessante é a NTN-B Principal, que não paga juros semestralmente, apenas no final da aplicação”, recomenda.
Os títulos atrelados ao IPCA foram, portanto, os destaques positivos entre os títulos públicos. As Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-Bs) com vencimento mais próximo, em agosto de 2012, tiveram rentabilidade de 13,80% até 12 de dezembro. Isso significa que quem aplicou 100.000 reais no papel tinha, nesta data, 113.800 reais. As maiores rentabilidades foram as das NTN-Bs (comum e Principal) que vencem em maio de 2015, cujos rendimentos ultrapassaram os 16%.
Entre os prefixados, as Letras do Tesouro Nacional (LTNs), com vencimento em janeiro de 2012 tiveram rendimento de 11,56%, e aquelas que vencem em janeiro de 2013 renderam 14,31%. As Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-Fs) de prazos semelhantes tiveram mais ou menos a mesma rentabilidade. Já as de prazos mais longos chegaram a render mais de 17% - caso da NTN-F que vence em 2021.
Como a Selic começou a cair no fim de agosto, fechando o ano a 11%, os títulos pós-fixados (LFTs), que acompanham a flutuação dos juros, não tiveram um desempenho tão bom. Mesmo assim, como a taxa básica da economia ainda estava alta no início do ano, a rentabilidade acumulada não foi nada má, ficando mesmo em torno dos 11% para todos os vencimentos. Para uma aplicação de 100.000 reais, isso significa um rendimento bruto de 11.000 reais, com risco praticamente zero.
Para Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos, as NTN-Bs devem continuar a ser boas pedidas em 2012. “O governo errou, em 2009, ao demorar para retirar os estímulos à economia, e acreditamos que isso ocorrerá novamente. O mercado espera uma inflação de 5,4% no fim de 2012, mas nós esperamos que a alta da inflação possa chegar a 6%”, diz Petrassi.
Na visão do especialista, os títulos pós-fixados continuarão indicados para quem quiser evitar riscos ou tiver objetivos de curto prazo. Já os prefixados, apesar do bom desempenho neste ano, serão aplicações mais arriscadas no ano que vem. O mercado já precifica a queda de juros, o que fez com que o prêmio pago pelos prefixados em relação aos pós-fixados já tenha caído bastante. “A queda de juros pode estancar e até reverter se houver melhora no cenário econômico mundial, e não acreditamos numa piora significativa da crise”, observa Petrassi.

Fundos de renda fixa: 11,75%
Os fundos de renda fixa seguiram o bom desempenho dos títulos públicos, especialmente os prefixados, e acumularam uma rentabilidade média de 11,75% até 13 de dezembro, segundo dados da Anbima. Apesar de as taxas de administração serem mais altas nos fundos do que no Tesouro Direto, os fundos de investimento em renda fixa permitem ao investidor tirar a maior vantagem possível do momento econômico, uma vez que o gestor tem liberdade para comprar oportunamente títulos pré ou pós-fixados, ou mesmo atrelados à inflação.
Fundos multimercados: refúgio na renda fixa
A rentabilidade média dos diversos tipos de fundos multimercados também foi bastante parecida com a da renda fixa. Livres para aplicar tanto em renda fixa quanto em renda variável, esses fundos são bem sucedidos quando o gestor consegue andar em linha com o cenário econômico. Como a renda fixa se destacou em 2011, os multimercados aproveitaram para dar preferência aos títulos públicos, registrando um desempenho médio semelhante a eles.
Os fundos multimercados macro acumularam rentabilidade de 11,13% até 13 de dezembro. No mesmo período, os multimercados multigestor (com mais de um gestor) renderam 10,14%, os de estratégia específica renderam 11,13% e os multiestratégia (que utilizam mais de uma estratégia de investimentos) renderam 9,73%. Os mais bem-sucedidos foram aqueles focados em trading (12,20%) e os que investem em contratos futuros de juros e moedas (12,00%).
Fundos DI: 11,10%
Menos rentáveis entre os fundos de renda fixa, os fundos referenciados DI, que acompanham a flutuação da taxa de juros, renderam 11,10%, em linha com a Selic atual. Esses fundos, com liquidez diária e geralmente para aplicações de prazos mais curtos, costumam aplicar em LFTs, CDBs que paguem um percentual do CDI e em contratos de CDI futuros.
Com a Selic a 11% e com perspectivas de queda maior, porém, já é hora de o investidor rever a aplicação em fundos DI. Atualmente, fundos de taxas altas - de 2% ao ano, por exemplo - já tornam os fundos DI desvantajosos em relação à poupança para aplicações com menos de um ano. Caso a Selic caia a 9,5% no futuro, a poupança já se torna melhor que os fundos DI com taxa de administração de apenas 1% ao ano. Nesses casos, para acompanhar o CDI, investir diretamente em LFTs é o melhor a se fazer, pois as taxas de administração para operar o Tesouro Direto costumam ser bem menores que as taxas dos fundos.
Dólar: 10,48%
A alta do dólar em 2011 refletiu um típico ano de crise. Enquanto a moeda americana viu recuo de 4,53% em 2010, a crise europeia deste ano e os questionamentos em torno da continuidade do euro levaram os investidores a se refugiar no dólar e nos títulos americanos em busca de maior segurança. Como resultado, o dólar valorizou 10,48% até 13 de dezembro, quando fechou a 1,83 real.

Mesmo assim, especialistas só recomendam investimentos em ativos atrelados ao dólar para quem tem obrigações na moeda americana, como dívidas ou mesmo uma viagem marcada para o exterior. “O mercado de câmbio é muito arriscado e volátil, principalmente em tempos de crise”, ressalva Paulo Petrassi, da Leme Investimentos.
Fundos imobiliários: 8,96%
O mercado de fundos imobiliários teve rentabilidade média de 8,96% ao ano, aparecendo no ranking abaixo da renda fixa, segundo dados divulgados por Sérgio Belleza Filho, consultor especializado no assunto. O percentual aparentemente baixo para o setor na verdade reflete a grande variação de rentabilidade entre os fundos existentes. O fundo mais rentável do ano, o BB Progressivo, chegou a lucrar 59,35%. Os nove fundos mais rentáveis renderam de 20% para cima, o que significa que quem investiu 100.000 reais em um deles neste ano ganhou pelo menos 20.000 reais.
Em compensação, nove fundos viram desvalorização este ano, entre eles o Square Faria Lima e o Shopping Pátio Higienópolis. A queda mais brusca foi a do Mais Shopping Largo 13, cuja rentabilidade encolheu 33,06%. Ou seja, quem aplicou 100.000 reais nesse fundo agora tem apenas 66.940 reais.
Poupança: 7,44%
A caderneta de poupança rendeu 6,81% até 14 de dezembro, mal batendo a inflação do ano. Com essa rentabilidade, a mais baixa entre os investimentos que se mostraram positivos no ano, 100.000 reais geraram um lucro de 6.810 reais.
Fundos de ações ativos: -7,88%
A renda variável foi o grande desastre do ano. As bolsas sofreram com a crise europeia, os questionamentos em torno da continuidade do euro e a lenta recuperação da economia americana. A aversão ao risco gerou uma corrida para ativos mais seguros, e no Brasil, os investidores pessoas físicas fugiram da bolsa.
Apesar do tombo de quase 20% do Ibovespa, os fundos ativos de ações conseguiram se manter, na média, bem acima do índice, com retração de “apenas” 7,88%. Para uma aplicação no valor de 100.000 reais, isso representa uma perda de 7.880 reais. O que “salvou” as carteiras este ano foram as ações de empresas que pagam bons dividendos, como as do setor de energia elétrica, e aquelas ligadas ao mercado interno, como as do setor de consumo. Prova disso foi o desempenho médio dos fundos de dividendos, positivo em 0,29%.
“Se o investidor se organizar bem e diversificar, ele pode proteger melhor sua carteira e até ganhar dinheiro com ações. A carteira recomendada de dividendos do Santander, por exemplo, rendeu 19,55% ao ano, basicamente concentrada no setor de energia. Uma coisa é o Ibovespa, outra coisa é a carteira que o investidor pode montar”, diz Sinara Polycarpo, superintendente de investimentos do Santander, lembrando a importância de fazer uma boa escolha de ações, mesmo em tempos de crise.

Ibovespa: -17,04%
Já o Ibovespa amargou perdas de 17,04% até 13 de dezembro deste ano, refletindo o mau humor internacional. Isso se deve ao grande peso de empresas muito ligadas ao mercado externo no índice, como Vale e Petrobras, cujas ações perderam mais de 20% no ano. Algumas ações chegaram a cair mais de 50%. Até mesmo a surpreendente queda dos juros em agosto, que em tese beneficiaria a bolsa num primeiro momento, pode ter surtido efeito negativo. “Como o mercado não estava esperando esse corte nos juros, passou a questionar a ingerência política nas decisões econômicas”, diz João Pedro Brugger, analista da Leme Investimentos.
Também pesaram contra o índice o mau desempenho de ações de empresas que apresentaram problemas internos ou setoriais. A B2W e a Hypermarcas são casos emblemáticos, com desvalorizações de mais de 60%. A primeira teve dificuldades em virtude do aumento da concorrência no setor de comércio eletrônico. Já a segunda apresentou resultados aquém do esperado após sua onda de aquisições e teve que se desfazer de alguns ativos do seu diversificadíssimo portfólio.
Outro destaque negativo foi o setor de construção, no qual as empresas sofreram com escassez de mão-de-obra e com os erros nas previsões de custos das obras, o que acabou tendo impacto negativo nas margens. Na ponta vencedora, brilharam as empresas ligadas ao consumo e ao mercado interno, bem como as boas pagadoras de dividendos. As líderes de altas do índice são Redecard e Cielo, cujas ações sobem, respectivamente, 45% e 44% em 2011. Equivale a dizer que, quem investiu 100.000 reais em um desses papéis hoje tem cerca de 145.000 reais.
Especialistas não esperam que 2012 seja um ano bom para a bolsa, mas tampouco deixam de recomendar o investimento em ações. As incertezas em relação à economia mundial vão continuar, o que impede uma melhora no desempenho das ações brasileiras. Mesmo assim, como é difícil prever o início da recuperação, a recomendação geral é de montar uma carteira balanceada para um prazo de, no mínimo, dois anos.
“O ano de 2012 pode ser ruim novamente para o Ibovespa, mas não necessariamente para as ações da sua carteira. E como é difícil para o investidor acertar o momento da recuperação, é melhor colocar o percentual do patrimônio confortável para não perder o bonde”, diz Sinara Polycarpo, do Santander.
Fundos de ações Small Caps : -17,79%
Os fundos que só investem nas ações de Small Caps tiveram desempenho ainda pior que o Ibovespa, com perdas de 17,79% até 13 de dezembro. A crise internacional e seu impacto no crescimento econômico afetaram todas as empresas, mas as companhias menores sofreram mais. “Num ambiente de mais incertezas e risco maior, os grandes investidores evitam as ações menos negociadas da bolsa”, explica Frederico Sampaio, diretor de Investimentos da Franklin Templeton.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Não pague mais taxas bancárias: como abrir uma conta digital no Banco do Brasil


Voltando às publicações ligadas diretamente ligadas a investimentos, publico esta ótima oportunidade de diminuirmos o custo de nossas contas junto ao banco, migrando para uma "conta digital" (sem custos, em caso de transações estritamente digitais).
Um abraço, Sávio Rocha


Com a popularização dos investimentos através de corretoras, muitos investidores têm se preocupado em encontrar uma forma de não arcar com os custos do DOC/TED, até para valer a pena a aplicação de pequenos valores.

No artigo “Como escolher uma corretora para investir no Tesouro Direto“, explico detalhadamente como calcular o impacto dos custos com operações de transferência do dinheiro para a conta da corretora.
Em todos os artigos que escrevi onde considerei esses custos de transferência, sempre houve algum leitor que sugeriu a utilização de contas exclusivamente pela internet, já oferecidas por várias instituições financeiras. Alguns exemplos são a iConta, do banco Itaú, e a Conta Digital, do Banco do Brasil.
O objetivo deste artigo é explicar o que é uma conta digital e como abrir uma conta digital no Banco do Brasil, utilizando o relato da leitora Mari Toma, mostrando como isso pode ser feito, tanto para quem já é cliente do banco, quanto para quem ainda não é.

O que é a conta digital?

A conta digital é uma modalidade de conta corrente onde todas as movimentações são isentas da cobrança de tarifas, desde que realizadas através de meios eletrônicos (internet, terminal de auto-atendimento e celular). Apenas serão cobradas tarifas de transações realizadas noatendimento pessoal, de acordo com as tabelas de tarifas vigentes.
A vedação de cobrança de tarifas pelas transações realizadas exclusivamente por meios eletrônicos é regulamentada pela Resolução Bacen 3.919, de 25/11/2010, que, entre outras coisas, diz que:
É vedada (…) a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários essenciais a pessoas naturais, assim considerados aqueles relativos a prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
O final do texto deixa claro que os bancos podem cobrar por movimentações realizadas exclusivamente pela internet, exceto nos casos onde o contrato preveja a utilização exclusiva de meios eletrônicos, o que não é o caso da maioria das contas já existentes.

Como abrir uma conta digital?

No caso do Banco do Brasil, vou utilizar a experiência de uma leitora, que gentilmente me forneceu detalhes da sua adesão à conta digital. Como você poderá perceber, abrir uma conta digital não é fácil e parece ser propositalmente dificultado pelo próprio banco, dada a burocracia do procedimento.
Para quem não tem conta no Banco do Brasil, basta acessar o site e clicar na opção do menuConta Corrente e Serviços. Neste ponto, já encaramos a primeira dificuldade: o pacote Conta Digital não é listado dentre as opções de contas.
Para encontrar a conta digital, você deve clicar em Abra sua Conta, na caixa à direita do site, com título Veja Também. Feito isso, você encontrará a opção Conta Digital. Basta clicar nessa opção, seguir os passos para fazer o cadastro e aguardar pela aprovação. O tempo estimado para avaliação é 10 dias úteis.
Para quem já possui conta no BB, o procedimento é mais simples (ou menos complicado). Basta ir à sua agência e solicitar a migração da sua conta corrente para a conta digital.
É possível que o gerente se faça de desentendido (ou realmente não conheça a opção da conta digital). Nesse caso, peça solicite o acesso ao site e apresente-lhe a Conta Digital.
Feita a migração, é necessário aguardar a virada do mês para que a troca seja efetivada. Todos os dados da antiga conta permanecem os mesmos (agência, número de conta), inclusive a senha para acesso ao internet banking.
Você pretende abrir uma conta exclusivamente por meios eletrônicos? Já possui uma conta desse tipo? Deixe um comentário com sua dúvida ou relate suas dificuldades ao abrir sua conta!

fonte: (11/01/2012) http://queroficarrico.com/blog/2011/08/25/como-abrir-uma-conta-digital-no-banco-do-brasil/